- Ilac, vai ali as bombas comprar umas luvas de borracha.
- Estás doido de todo? Ainda pensas em dar ao leme daquele super maxi??
- Vai comprar as luvas e vai ter comigo ao mercado do peixe, que fica mesmo ao lado da casa do barco.
Ilac não estava a perceber nada e já desconfiava que Pipi também não sabia o que fazer, ir ao mercado do Peixe? Mas um novo - Muuuuuuuuuuuuuuuu, vindo da ilha fez com que se despachasse, algo tinha de ser feito. Ao chegar ao mercado Pipi discutia vivamente com uma peixeira.
- Já acordei o preço Ilac, dá cá as luvas que não consigo levar isto nas mãos, mete-me nojo.
Com as luvas postas Pipi pega num Polvo enorme ainda vivo e começa a correr em direcção a casa do homem. Ilac vai à frente, deita o gaijo no sofá e venda-lhe os olhos, diz-lhe que está a chegar a mãozinha. Ilac tinha percebido tudo, ria-se como um maluco. Ao chegar já o transiunte se salivava por todo o lado.

Pipi mal chegou, atirou com o Polvo para cima do leme do marujo, que com os seus oito tentáculos começou a percorrer todas as entranhas do homem enquanto aquele corpo viscoso não parava de mexer no leme, pouco se aguentou.
- Minha Ammmmmmééééééééééééééllllllliiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaa, gritou o homem!!! E nisto um repuxo gigante colou o polvo ao tecto, nem um canhão dos bombeiros tinha uma pressão assim tão forte e a fonte parecia não querer parar, mas qual leitaria, já não se via o polvo, já pingava por todo o lado, Ilac e Pipi obrigados a correr para a rua não se lembraram do barco (Pipi só pensava no jeito que as galochas da Tonicha davam agora), que nessa altura já era impossível de resgatar, o repuxo não parava e as janelas pareciam agora pequenas cascatas, o barco estava perdido...
- Afinal sempre vamos ter que dar aos bracinhos Pipi!

Pipi não dizia nada, estava abismado a olhar para o poder do Polvo.
- Aos bracinhos Ilac? Pergunta Pipi em tom de suspiro. - Eu nunca mais dou é ao bracinho!!! E se fossemos comprar mas é um Polvo para cada um?