Há dias que procurava a Tia Valquiria, de repente lembrou-se onde a tinha deixado. Numa noite de febres altas em que desejou comer a tia Val, tinha-a deixado dentro do caldeirão ao lume. Correu até ao fundo do quintal por trás dos mangais onde normalmente cozinhava, respirou de alivio, a tia estava sentada dentro do caldeirão com o testo na cabeça a comer um nabo cru, foi sorte não ter acendido o lume e ter alguns nabos no caldeirão que deram para se ir alimentando durante estes meses.

- Tia - gritouuuuu o Pipi.
- Meu querido, ainda bem que chegaste, estava farta de comer estes nabos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Massa seu blog.

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Agradeço desde já.
Obrigada!

Mary Montoni disse...

Adorei os poemas!!!!!!!! To seguindooooooo... Beijoss!!!

Mungiduras antigas