O verão trazia boas memorias na quinta o dia tinha sido quente e o fim de tarde estava deliciosamente abafado. Como era habitual nas ultimas sextas do mês em anos acabados com 3 tinham passado a tarde a fazer iogurtes, todos tinham participado e as vacas tinham sido generosa essa manhã. Fizeram 120 kilos de iogurte só com os pedaços de leite coalhado. 
Mugi saboreava um debaixo do pessegueiro e pensava no motivo de ter tido 5 vezes a menstruação nos últimos 20 dias, não estava preocupada e sorria. Lita aproximasse.
- Sabes Mugi não gosto muito de gaijas mas se gostasse não queria andar contigo.
Os olhos da Mugi ficaram turbos de humidade e o iogurte caiu infeliz sobre pedras soltas entre a terra e os galhos. Ao aperceber-se Lita tentou agradar.
- Tu és gata Mugi, adoro essas mamas brancas fazem-me tocar muitas vezes e como somos irmãs ia ter todo o prazer do mundo... mas... É pá, mas estas sempre a pingar estes últimos dias foi um exagero até no frigorífico vi marcas de sangue. Como é que íamos fazer?
Enquanto Mugi chorava a ovelha Amééééélia lambia pedaços amarelos do iogurte caído. 

1 comentário:

Anónimo disse...

A ovelhina Amélia de tanto lamber o yogurt Amarelo ficou prenha de gémeos... grande mistério se instalou na Quinta, no entanto a Tia Maria Bicicleta, a alcouviteira de serviço, de buço perfeitamente aparado entre uma orelha e outra, tinha a solução desse mistério, docemente adensado pelo nevoeiro do passado: a puta dessa gaja ordinária comedora de grêlos espigados chamada Amélia tinha passado esse mesmo dia (24 Abril de 1974) a bater umas valentes pivias ao Boi de nome Ké, enquanto regava os cravos...que ficaram vermelhos de tanto a Mugi ter menstruação...

Mungiduras antigas